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150 voluntários recebem primeira dose da vacina de Oxford até sexta-feira

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

Santa Maria recebeu 4,5 mil doses da vacina de Oxford nesta semana. Paralelo a isso, estudos clínicos desta mesma vacina já aconteciam na cidade, na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Com a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP) da UFSM autorizou a quebra do sigilo no estudo, e os voluntários que faziam parte do grupo controle já começaram a receber a primeira dose da imunização. Até o final desta semana, dos 507 voluntários que receberam placebo, 150 já terão a primeira dose.

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COMO FUNCIONA O ESTUDO

  • Dos 1.014 voluntários, 507 tomou duas doses da vacina
  • Os outros 507 fizeram parte do grupo controle, que tomou uma vacina para meningite e placebo
  • Com a autorização da Anvisa, o sigilo pode ser quebrado
  • O grupo, então, é convocado para tomar, de fato, a imunização

A divisão entre os dois grupos foi feita por computador de modo aleatório e sigiloso. Portanto, os participantes não sabiam de qual agrupamento faziam parte. Desde segunda, a equipe do estudo clínico contata o grupo placebo aplicar a primeira dose. As vacinas do estudo não são as mesmas que o Brasil recebeu no último final de semana. Elas são enviadas diretamente do Reino Unido em quantidades menores.

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Na quarta-feira da semana passada, chegaram 120 doses. Até sexta-feira, o número aumenta, e a meta é ter aplicado a primeira dose em 150 dos 507 voluntários até o final da semana.

- Seguimos aqui. Nesta semana deve chegar ainda mais 150 doses. Sexta terminaremos 150 pessoas vacinadas que estavam no grupo controle - conta Alexandre Schwarzbold, coordenador do estudo clínico na UFSM.

O contato é feito de acordo com os grupos prioritários. Primeiro, são chamados os trabalhadores da saúde. Porém, para receber a dose, eles não podem ter recebido a CoronaVac, que chegou antes ao município. Caso um participante do estudo tenha sido vacinado com a vacina do Butantan/Sinovac, ele não pode receber o outro imunizante e não conta mais no estudo.

Depois, é a vez dos idosos. Por último, no começo do próximo mês, serão imunizados o restante do grupo de controle, como jovens e adultos que não são da área da saúde. Para não comprometer o estudo, voluntários do grupo placebo não devem publicizar os dados ou mensagens enviadas pela equipe da pesquisa.

*Colaborou Leonardo Catto

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